Às 16h desta quarta,27 , a barragem construída no leito do rio Pirangi, com capacidade para armazenar 52 milhões de metros cúbicos de água cedeu.
Hoje, 28, foi aberto um procedimento investigatório no Ministério Público Federal para averiguar as responsabilidades no caso do rompimento da parede da barragem Algodões 1, no município
de Cocal (PI), 268 km ao norte de Teresina.
de Cocal (PI), 268 km ao norte de Teresina.
O procurador da República Kelston Lages afirma que o MPF está recolhendo informações sobre o caso e o Ministério Público do Estado quer compreender se a responsabilidade pelo rompimento da barragem é do engenheiro ou do Estado.
A violência da água foi tanta que deixou pelo menos quatro pessoas mortas e cinco desaparecidas, com informações retificadas a partir da polícia militar do Piauí. Na soma são 2.000 pessoas desabrigadas (transferidas para abrigos públicos), 953 desalojadas (acolhidas em casas de amigos e parentes), 312 residências destruídas e 180 danificadas.
Na sexta-feira passada, 22, cerca de 2.500 famílias haviam sido retiradas do local por precaução e retornaram por determinação do engenheiro responsável pela obra, Luís Hernane de Carvalho. Mas segundo a presidente da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), Lucile Moura, o planejamento saiu do previsível pelas chuvas intensas e açudes que romperam no Ceará, onde fica a cabeceira do rio Pirangi e desaguaram em Algodões 1.
O presidente Lula ligou para o governador do Piauí Wellington Dias hoje, 28, e disponibilizou o apoio da Defesa Civil Nacional no atendimento à população de toda a região atingida.
Veja notícias anteriores sobre este assunto no blog:
http://insigneweb.blogspot.com/2009/05/governo-determina-o-envio-de-uma-equipe.html
http://insigneweb.blogspot.com/2009/05/antes-e-depois-barragem-de-algodoes.html
http://insigneweb.blogspot.com/2009/05/mais-de-tres-mil-desabrigados.html
http://insigneweb.blogspot.com/2009/05/jovem-de-17-anos-foi-encontrada-morta.html
*Com informações do site Uol.
Por Maria Carvalho
Maria ;-))
ResponderExcluirTenho vindo aqui todo dia ler o que você escreve. E estou adorando esta nova empreitada.
Lamentavelmente, isso aconteceu. O complicado é que pessoas morrem, perdem suas casas, e ainda tem a questão que elas já estavam longe do local de risco e só voltaram porque (segundo elas afirmam) disseram que não existia perigo da água transbordar.
Parabéns pela forma clara com a qual discorre não só sobre este tema, mas sobre notícias de um modo geral.
Beijos.