Chega ao terceiro dia, sem resultados de negociações, a greve de ônibus de Teresina. Enquanto isso a população sofre com a falta de transporte público, pois as frotas alternativas não atendem a demanda de passageiros que precisam dos coletivos todos os dias. No entanto, as pessoas se mostram confusas quando o assunto é apoiar, ou não, a greve.
Quem tem que levantar cedo para trabalhar passou a levantar de madruga para não chegar atrasado ao local de trabalho. Um percurso que normalmente seria feito em meia hora, com a greve, passa a ser realizado pelo dobro de tempo
A estudante Marcela Alves, 14 anos, estudante secundarista de uma escola particular da capital, declara que apesar de concordar com a greve e entender os motoristas quando pedem melhoria de salários, reconhece que é incomodo, pois está tendo que sair mais cedo das aulas porque a quantidade de ônibus no inicio da noite é menor.
Nesta terça, muitos dos estudantes da Universidade Federal do Piauí foram dispensados das aulas no período da noite, pois os ônibus parariam de circular às 19h. Se perdessem o coletivo passariam horas esperando uma carona ou teriam que voltar para suas casas a pé.
Por Mariana Viana
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